Top 10 profissões para trabalhar no exterior em 2025

Com a globalização e o avanço do trabalho remoto, as oportunidades para quem deseja construir uma carreira internacional nunca foram tão acessíveis. Em 2025, o mercado de trabalho no exterior segue em evolução, especialmente por conta de demandas específicas em setores como tecnologia, direito, engenharia e educação.

Além disso, a busca por uma experiência fora do país representa crescimento profissional e pessoal, com vivências culturais enriquecedoras. Cada país possui necessidades específicas e, por isso, determinadas áreas se destacam por oferecer mais vagas, melhores salários e maiores chances de contratação para estrangeiros.

Neste artigo da Western Union Brasil, você vai descobrir quais são as top 10 profissões para trabalhar no exterior em 2025, o que considerar ao escolher uma profissão para atuar fora do país e muito mais. Confira!

O que considerar ao escolher uma profissão para trabalhar no exterior?

Ao escolher uma profissão para trabalhar no exterior, é importante considerar alguns fatores que podem influenciar diretamente suas chances de sucesso e adaptação no novo país. Os principais pontos são:

• Demanda da profissão no país de destino: alguns setores possuem alta procura por mão de obra qualificada, como tecnologia, saúde e engenharia. Verifique as occupational shortage lists (listas de profissões em demanda) dos países – o site do governo da Austrália e da Irlanda, por exemplo, costumam disponibilizá-las;
• Reconhecimento da qualificação: é necessário checar se sua formação e experiência são reconhecidas no país onde deseja atuar. Profissões regulamentadas (como médicos, engenheiros e advogados) exigem validação de diplomas ou certificações locais;
• Idioma e habilidades culturais: ter fluência no idioma local e compreender aspectos culturais e profissionais é um diferencial importante. Em algumas profissões, o domínio do idioma é requisito obrigatório para exercer a função;
• Condições legais de trabalho e vistos: avaliar se o país oferece vistos de trabalho para estrangeiros na sua área é fundamental. O tipo de visto e a facilidade para obtê-lo podem variar bastante entre os países e áreas profissionais.

As 10 profissões mais valorizadas

1. Tecnologia da Informação (TI)

Profissionais de tecnologia estão entre os que recebem melhores salários, tanto no Brasil quanto no exterior. Por aqui, a média salarial pode chegar a R$ 13 mil, segundo a Glassdoor. Já na Europa, os salários médios giram em torno de 86 mil euros por ano. Nos Estados Unidos, a remuneração anual pode alcançar US$ 120 mil.

2. Engenheiro

No Brasil, os engenheiros podem ter uma remuneração mensal entre R$ 8,1 mil a R$ 18,1 mil. Na Alemanha, por outro lado, o salário de um engenheiro de dados pode chegar à média anual de 65 mil euros segundo o Glassdoor. Nos EUA é possível ganhar US$ 130 mil por ano atuando como engenheiro petrolífero.

3. Pedagogia (professor)

Em 2023, o piso salarial de professores no Brasil foi de R$ 4.250 para uma jornada de 40 horas semanais. Já em países como Luxemburgo, o salário anual de professores iniciantes pode ultrapassar €78 mil, sendo o mais alto da Europa, enquanto nos EUA esse valor pode chegar a US$ 61 mil por ano.

4. Profissional de Turismo e Hotelaria

Os salários no setor de turismo e hotelaria variam bastante entre países. No Brasil, por exemplo, um gerente de hotel ganha em média R$ 6.154 por mês, segundo o Glassdoor. Em Portugal, o salário médio no turismo gira em torno de €1.154 mensais, com cargos de direção em hotéis podendo chegar a €126.000 por ano.

5. Direito

No Brasil, a OAB recomenda um salário inicial de R$ 5 mil para advogados, mas, de acordo com a Forbes, no exterior a profissão é ainda mais valorizada.

Segundo a plataforma Salary Expert, os salários mais altos estão em Luxemburgo (€130.833), Suíça (€125.796) e Alemanha (€104.344) anuais. Nos Estados Unidos, a média salarial chega a US$ 128 mil por ano.

6. Especialista em cibersegurança

Com a alta demanda global por segurança digital, os especialistas em cibersegurança estão entre os mais valorizados. No Brasil, salários para essa função variam de R$ 7.000 a R$ 20.000 mensais.

Nos Estados Unidos, o valor médio anual é de US$ 119.000, e na Alemanha chega a €75.000. A escassez de profissionais qualificados faz com que esses valores estejam em crescimento contínuo.

7. Administração

No Brasil, administradores recebem em média R$ 4.472 por mês para 42 horas semanais, segundo o novo CAGED. Por outro lado, na França, a média anual é de €83.439, de acordo com a Glassdoor. Nos Estados Unidos, a remuneração pode chegar a US$ 99 mil por ano, segundo o Departamento de Trabalho dos EUA (2021).

8. Freelancer Digital

A renda de freelancers varia conforme a área de atuação, experiência e mercado. No Brasil, freelancers iniciantes ganham entre R$ 1.500 e R$ 4.000 por mês, mas profissionais estabelecidos podem superar os R$ 12.000.

No exterior, em países como EUA e Reino Unido, freelancers digitais em áreas como design, redação e TI podem faturar entre US$ 3.000 e US$ 8.000 mensais.

9. Especialista em Marketing Digital

Em solo brasileiro, a média salarial de cargos dentro da área de marketing digital é de R$ 8.400 mensais, sendo que nos níveis iniciais os valores estão entre R$ 1.000 e R$ 3.000 mensais, de acordo com o Glassdoor. Nos Estados Unidos, a média anual chega a US$ 70.000, com especialistas mais experientes passando de US$ 100.000.

10. Designer Gráfico / UX

No Brasil, designers gráficos têm salários médios entre R$ 2.500 e R$ 5.000 mensais, enquanto profissionais de UX/UI podem chegar a R$ 9.000 em empresas de tecnologia. Já nos Estados Unidos, um UX Designer ganha em média US$ 95.000 por ano, podendo ultrapassar US$ 120.000 em grandes empresas.

Dicas práticas para quem deseja trabalhar no exterior

Trabalhar no exterior exige planejamento e preparação. Comece pesquisando sobre o país de destino: entenda os requisitos para visto de trabalho, reconheça as diferenças culturais e verifique se sua profissão está em alta no local.

É importante organizar seu currículo no padrão internacional, além de fortalecer o inglês ou outro idioma exigido no mercado escolhido. Outra dica é criar uma rede de contatos. Use plataformas como LinkedIn para se conectar com recrutadores e profissionais da área em outros países.

Participar de grupos, feiras virtuais de emprego e comunidades online também pode abrir portas e acelerar o processo de inserção no mercado internacional.

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